O envelhecimento é um processo natural e, assim como nós, os cães também podem sofrer com os impactos trazidos pela idade. Alguns veterinários consideram que o cachorro é idoso a partir dos 7 anos. Outros, que os idosos são aqueles que já viveram mais de 3/4 da expectativa de vida. Enquanto um Pinscher, por exemplo, pode chegar aos 15 anos, cães de porte grande e gigante podem viver metade deste tempo. No entanto, é fato que não se pode calcular exatamente quanto tempo o seu melhor amigo vai viver ao seu lado, mas os cuidados com a saúde dele são fundamentais para que ele possa viver bem e por muito mais tempo.
É provável que você já tenha notado alguns desses sinais e mudanças de comportamento que podem ser associados ao envelhecimento. Andam mais devagar, não sobem com tanta facilidade no sofá, não enxergam ou escutam tão bem, podem ficar mais dorminhocos e preguiçosos.
Mas essa etapa da vida do pet é também maravilhosa. Ao contrário dos filhotes, já sabem fazer as necessidades no lugar certo, gostam mais de carinho (ficam mais carentes) e estão acostumados com a rotina da casa. Por isso, merecem muito carinho, atenção e cuidados com a saúde e o bem-estar.
Muitas pessoas têm a curiosidade de saber quais raças de cães vivem mais. Claro, não existe um ranking confiável para isso, mas algumas raças de pequeno porte podem constar entre os "que vivem mais". Aliás, o cão que viveu mais tempo foi Bluey, um boiadeiro australiano que viveu por 29 anos e 5 meses, segundo o Guinness Book, o livro dos recordes.
Algumas raças que podem viver muito:
- Chihuahua
- Dachshund
- Lhasa Apso
- Maltês
- Pinscher
- Poodle
- Shih Tzu
- Spitz
- Vira-lata
Assim como nós, os cães também mudam quando se tornam idosos. Algumas das alterações naturais no processo de envelhecimento dos peludos são:
- A pelagem torna-se branquinha;
- Redução da audição, da visão e do olfato;
- Movimentam-se menos, às vezes evitam correr ou pular;
- Passam mais tempo dormindo do que antes;
- Podem apresentar apetite mais seletivo;
- Curtem passeios mais breves;
- Gostam de brincadeiras mais calmas;
- Pode ser que faça um xixi ou cocô fora do lugar;
- Alterações de humor e temperamento podem ocorrer em alguns casos.
Nesta etapa da vida do pet é muito importante contar com o acompanhamento do veterinário para evitar ou tratar precocemente algumas alterações mais comuns como problemas ortopédicos (como artrose e osteoporose, comuns em animais de grande porte); problemas urinários (dor ao urinar, sangue na urina, dificuldade para urinar ou urinar em excesso); renais (atenção para situações em que ocorre perda do apetite, emagrecimento rápido, passar a beber muita água e aumento do volume e frequência dos xixis) e alterações cardíacas (atenção a sinais como tosse e respiração ofegante).
Outro problema que chama a atenção em pets idosos é a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC). Trata-se de uma desordem neurodegenerativa progressiva em cães idosos, caracterizada por um declínio da função cognitiva e alterações comportamentais, fatores que se assemelham ao Alzheimer humano.
Pode acontecer em cães acima de 9 anos, mas é importante observar alterações comportamentais nos animais a partir de 7 anos. A prevalência da doença é de 20% a 30% entre os 7 e os 9 anos e de 66% nos cães com mais de 14 anos (fonte: Laflamme, 2012; Marcolino et al., 2016).
Os sinais comuns são: desorientação, mudanças na interação socioambiental, distúrbios do ciclo sono/vigília (como trocar o dia pela noite), vocalização noturna, andar compulsivo, alteração dos hábitos de higiene (urinar e/ou defecar em locais não habituais), diminuição da atividade física, ansiedade e distúrbios do apetite (comer muito ou nada).
O diagnóstico é feito a partir da observação de comportamentos dos animais idosos, assim como realização de exame físico e neurológico, além de exames complementares como de sangue e tomografia.
No entanto, a SDC não tem cura. Por isso, é fundamental oferecer ao pet suplementos naturais, como a Fórmula Geriátrica da Botica Pets, dietas ricas em antioxidantes, além da estimulação constante do peludo para ajudar a retardar a evolução da síndrome.
Veja a seguir o que você pode fazer para ajudar o seu cão idoso a ter uma vida mais saudável e feliz!
Os idosos têm menor necessidade energética porque são menos ativos e devem consumir menos calorias, mas de forma saudável e equilibrada. Isso não significa oferecer menos alimento, mas sim introduzir uma dieta menos calórica com a quantidade ideal de ingestão diária. Para uma dieta natural, consulte um veterinário. Se o seu pet come ração, ofereça uma opção da categoria “sênior”.
Temos que ser vigilantes em relação à saúde do idoso. Faça o check-up a cada seis meses quando o pet não possuir doenças crônicas que precisam ser acompanhadas mais frequentemente. Isso ajudará a detectar e prevenir possíveis doenças decorrentes da idade.
A redução na mobilidade é um dos pontos mais relevantes na idade madura do peludo. Assim, é fundamental adaptar o ambiente onde o pet costuma ficar para evitar acidentes. Cama, água e comida devem estar sempre à disposição para que ele tenha fácil acesso. Para os que sobem no sofá ou cama dos pais, uma escadinha pode ser importante para não forçar articulações e evitar quedas. Pisos lisos e escorregadios devem ser evitados ao máximo para que o pet não escorregue, principalmente para os que possuem tendência ou já possuam displasia coxofemoral ou luxação de patela.
Cães idosos com problemas de visão também exigem um cuidado especial. Se esse for o caso do seu pet, retire qualquer móvel ou objeto que ofereça perigo e impeça o acesso à piscina e escadas.
Seu pet precisará de uma cama bem aconchegante para dormir e uma coberta para os dias mais frios. Isso o ajudará a se sentir mais confortável.
Coloque um tapete higiênico mais próximo dele. Não ao lado da cama, mas em um lugar acessível a ele, pois o pet mais idoso pode ter dificuldade em encontrar o lugar certo para fazer o xixi.
O tempo de passeio vai depender da energia que o pet tenha, respeitando sempre os limites do peludo. Se ele estiver cansado, nada de forçar a caminhada. Por outro lado, não deixe de levar o seu pet para passear. Esse é um momento importante para ele, onde tem contato com outros pets e pode cheirar e fazer as necessidades tranquilamente.
A qualidade de vida nessa etapa da vida irá depender muito dos cuidados preventivos oferecidos. Além dos citados acima, é muito importante oferecer um suplemento natural que melhore a saúde e o bem-estar do idoso, além de reduzir o surgimento de doenças.
A Botica Pets reuniu 8 superalimentos em uma só fórmula natural, a Fórmula Geriátrica. Livre de conservantes, é indicada por veterinários e foi certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Mas por que oferecer uma fórmula específica para o cão idoso? Manter a qualidade de vida de animais idosos é muito importante para que eles possam passar mais tempo ao nosso lado e com muita saúde.
Ginkgo Biloba: melhora da função cognitiva em cães idosos, devido à sua função neuroprotetora, diminuindo assim a degeneração neurológica. Possui ampla ação antioxidante e de aumento do fluxo sanguíneo cerebral, sendo efetivo no alívio de sintomas da disfunção cognitiva em cães idosos. Sua administração é bastante segura, já que apresenta baixa toxicidade. Protege os neurônios e promove a retenção da memória de curto prazo. Ajuda a reduzir a ansiedade, desorientação, mudança de hábitos noturnos e outros problemas comuns em animais idosos. Também auxilia na manutenção da vista e a evitar espasmos musculares.
Romã: possui alta concentração de polifenóis, que são antioxidantes, tornando o efeito sobre os radicais livres especialmente potente e inibindo, por exemplo, a proliferação de células tumorais. Possui alto teor de fibras, potássio, ácido fólico e vitamina C. Tem efeito cardioprotetor.
Calêndula: auxilia no tratamento de inflamações no trato digestivo e urinário, restabelecendo a saúde das membranas mucosas que constituem esses órgãos e ajudando a prevenir úlceras gástricas. Sua capacidade para estimular a cicatrização é o principal benefício pelo qual a calêndula é conhecida.
Levedura de cerveja: é considerada um modulador do sistema imunológico por estimular as defesas naturais. Ajuda a melhorar a digestão do pet, facilitando a quebra e absorção dos alimentos. (fonte de vitaminas do complexo B).
Acerola: fonte de vitamina C e antioxidantes, que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Também funciona como um adstringente para distúrbios hepáticos e neutraliza radicais livres. Auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, aumentando a resistência às infecções. Facilita a formação de colágeno, melhorando a cicatrização.
Alcachofra: facilita a digestão por estimular o fígado. Aumenta a produção e liberação da bile, promovendo a eliminação de toxinas e a regulação do intestino.
Guaraná: atua como um “estimulante”, aumentando a resistência nos esforços musculares e diminuindo a fadiga motora. Tem ação antioxidante, estimulando o sistema imunológico e combatendo doenças oportunistas. É rico em catequina que é uma substância que combate os radicais livres, tendo efeito antioxidante, prevenindo o envelhecimento.
Disponível em pó, comprimidos e palitos (treats).
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