Síndrome de Disfunção Cognitiva: como ajudar o pet idoso

O envelhecimento é um processo natural e, assim como nós, o cão ou gato idoso sofre os impactos da chegada da idade madura e precisa de cuidados preventivos para que tenha uma velhice mais saudável e feliz.

Veja algumas das alterações naturais no processo de envelhecimento dos peludos:

- A pelagem torna-se branquinha;

- Redução da audição, da visão e do olfato;

- Movimentam-se menos, às vezes evitam correr ou pular;

- Passam mais tempo dormindo do que antes;

- Podem apresentar apetite mais seletivo;

- Curtem passeios mais breves;

- Gostam de brincadeiras mais calmas;

- Pode ser que escape um xixi ou cocô fora do lugar;

- Alterações de humor e temperamento podem ocorrer em alguns casos.

A Síndrome de Disfunção Cognitiva pode ocorrer em alguns casos e trata-se de uma desordem neurodegenerativa progressiva de cães idosos, caracterizada por um declínio da função cognitiva e notada por alterações comportamentais - fatores que se assemelham ao Alzheimer humano.

 

Quando pode acontecer?

Animais de idade avançada: cães acima de 9 anos e gatos acima de 12 anos*.

*Mas é importante observar alterações comportamentais nos animais a partir de 7 anos.

A prevalência da doença é de 20% a 30% entre os 7 e os 9 anos

E de 66% nos cães com mais de 14 anos**

**Fonte: Laflamme, 2012; Marcolino et al., 2016.

 

O que se pode notar?

Desorientação

Mudanças na interação socioambiental

Distúrbios do ciclo sono/vigília – como trocar o dia pela noite

Vocalização noturna

Andar compulsivo

Alteração dos hábitos de higiene – como urinar e/ou defecar em locais não habituais

Diminuição da atividade física

Ansiedade

Distúrbios do apetite – comer muito ou nada

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do problema é feito a partir da observação de comportamentos dos animais idosos, assim como realização de exame físico e neurológico, além de exames complementares como de sangue e ressonância de crânio.

 

Como é feito o tratamento?

A SDC não tem cura. Contudo, suplementos e dietas ricas em antioxidantes, além da estimulação constante do pet podem retardar a evolução da síndrome. Veja o que você pode fazer:

Exercícios físicos - passeios, agility, natação

Enriquecimento ambiental

Suplementação calmante, antioxidante e neuroprotetora - leia a seguir os benefícios da Fórmula Geriátrica!

Dieta rica em ômegas 3 e 6, Epa e DHA

Sessões de acupuntura - apresenta muita eficácia para os estímulos cerebrais

Fonte: artigo "Síndrome da disfunção cognitiva canina: revisão de literatura", Bruna Carvalho da Silva, Beatriz Gneiding, Joelma Lucioli, Jéssica Sara Tesser, José Eduardo Basilio de Oliveira Gneiding. Publicado na revista acadêmica Ciência Animal, 2018;16 (Ed Esp 1). 

 

Fórmula Geriátrica

A Botica Pets reuniu 8 superalimentos em uma só fórmula natural para o pet idoso, livre de conservantes, que é indicada por veterinários e certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A composição da Fórmula Geriátrica inclui: ginkgo biloba (melhora da função cognitiva) + romã (antioxidante e cardioprotetor) + calêndula (anti-inflamatória, calmante e antimicrobiana), levedura de cerveja (melhora a digestão) + acerola (estimula as defesas naturais) + alho (imunoestimulante) + alcachofra (ação digestiva e antioxidante) + guaraná (estimulante e antioxidante).

Saiba mais sobre a Fórmula Geriátrica!

 

Outros cuidados com o pet geriátrico

Alimentação saudável: os idosos têm menor necessidade energética porque são menos ativos e devem consumir menos calorias, mas de forma saudável e equilibrada. Para uma dieta natural, consulte um veterinário. Se o seu pet come ração, ofereça uma opção da categoria “sênior”. 

Check-ups preventivos: temos que ser vigilantes em relação à saúde do idoso. Faça o check-up a cada 6 meses quando o pet não possuir doenças crônicas que precisam ser acompanhadas mais frequentemente. Isso ajudará a detectar e prevenir possíveis doenças decorrentes da idade. 

Descanso merecido: seu pet precisará de uma cama bem aconchegante para dormir e uma coberta para os dias mais frios.

Banheirinho perto: coloque um tapete higiênico mais próximo dele. Não ao lado da cama, mas em um lugar acessível a ele, pois o pet mais idoso pode ter dificuldade em encontrar o lugar certo para fazer o xixi. 

Exercícios e passeios leves: o tempo de passeio vai depender da energia que o pet tenha, respeitando sempre os limites do peludo. Se ele estiver cansado, nada de forçar a caminhada. 

Se você quer saber quais outros cuidados você pode oferecer ao seu pet, acompanhe o nosso blog que traz notícias semanais sobre os cães e gatos.

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