Cinomose canina: entenda sobre essa doença

Quem já ouviu da cinomose sabe o quanto esta doença grave pode afetar os cães. Trata-se de uma doença altamente contagiosa causada por um vírus da família Paramyxovirus, conhecido como Vírus da Cinomose Canina (CDV ou Canine Distemper Virus).  Os animais mais acometidos são os não vacinados - filhotes que ainda não terminaram o esquema vacinal ou cães que não costumam receber o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10 ou V12).

Saiba mais sobre sintomas, tratamento e prevenção da cinomose canina.

Transmissão da doença

A cinomose é uma doença infectocontagiosa e afeta principalmente filhotes ou cães com o sistema imunológico debilitado. Pode deixar sequelas graves e levar à morte, por isso, é tão importante conhecer sobre a transmissão e métodos de prevenção. 

Leia aqui como melhorar a imunidade do seu cachorro!

A transmissão ocorre principalmente pelo ar. Isso quer dizer que a infecção pode acontecer durante o passeio na rua (na pracinha, nos parques durante a caminhada, nos pet shops), por onde passaram animais infectados e que eliminaram o vírus na rua. Isso porque o vírus pode permanecer vivo durante algumas horas fora do organismo dos cães. 

As outras formas de transmissão da doença são: contato direto com o cão infectado pelo vírus, com as secreções nasais desses animais (urina e fezes), superfícies ou objetos (brinquedos, acessórios, bebedouros, comedouros, casinha, cobertores, alimentos). 

A doença não infecta humanos, gatos, aves ou roedores. Porém, o humano pode transmitir o vírus a um cachorro, sem ser afetado pela doença, por meio de roupas e objetos.

Sintomas da Cinomose Canina

A cinomose pode se manifestar de diversas formas no organismo, de  acordo com a imunidade do cachorro. Os principais sintomas são: apatia, perda de apetite, diarreia, vômito, febre, secreções oculares e nasais, convulsões, paralisia e falta de coordenação.


Além disso, ocorre de forma progressiva, mas é possível que nem todos os cães desenvolvam todas as fases da doença. 

Estágio inicial: comum apresentar diarreia, fraqueza e febre. Em alguns casos é possível identificar sangue nas fezes. Imunossupressão, ou seja, o enfraquecimento do sistema imunológico. Podem surgir bolinhas com pus no abdômen, nas patas e também no focinho. Além de erupções na pele e conjuntivite.

Estágio avançado: acomete o sistema respiratório, com tosse e catarro e o desenvolvimento da pneumonia. Surgem as secreções amareladas e densas no nariz e nos olhos. Acometimento do sistema nervoso central. O cachorro passa a andar desorientado, com tremores musculares e crises de convulsões.

Diagnóstico e tratamento para a Cinomose Canina

O diagnóstico da cinomose canina é feito por meio do histórico do animal, sintomas clínicos, hemograma e o PCR (exame do DNA) para confirmar a presença da doença. A partir disso, o veterinário poderá recomendar medidas para tratar os sintomas apresentados a fim de melhorar a qualidade de vida do cachorro.

Essa é uma doença que não possui cura, porém, há tratamentos para fortalecer o organismo dos cães e ajudá-los a sobreviver à cinomose. Por isso é tão importante fortalecer o sistema imunológico dos cães, impedindo o desenvolvimento da doença.

Pode ser recomendado: antibiótico para as infecções secundárias, fluidoterapia para a desidratação causada pela diarreia, antivirais, medicamentos para evitar as crises convulsivas. 

Fisioterapia para os animais com tremores musculares e andar cambaleante. Nesses casos, os suplementos funcionais e 100% naturais e as terapias alternativas ajudam muito a melhorar a resposta imunológica do animal no combate ao vírus.

 

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Como prevenir o seu cachorro da cinomose

A única forma de prevenir o seu cachorro da cinomose é a partir da vacinação. Como se trata de uma doença que pode afetar principalmente cães filhotes, é importante contar com a orientação do médico veterinário para iniciar o esquema vacinal. 

É  com uma das vacinas múltiplas (V8, V10, V12) que o seu cachorro estará protegido da doença. Para isso, deve ser administrada em três doses, com intervalo de 20 a 30 dias. Nesse intervalo, é importante não sair com o cachorro para evitar o contato com outros animais que possam estar doentes. Apenas depois da última dose o sistema imunológico estará protegido do vírus.

É importante lembrar que o reforço deve ser anual. Leia sobre as orientações de vacinação em pets, aqui.

 

 

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