Olhos vermelhos, excesso de secreção, piscar constante ou coceira no local podem ser sinais de que o seu pet precisa de uma consulta com o oftalmologista. Os olhos precisam de cuidados constantes e o tutor deve estar sempre atento. Ao notar qualquer alteração na região, deve levar o animal para um exame. Apesar de não existir uma idade para os problemas oculares começarem a aparecer, é preciso saber que os mais idosos precisam de um acompanhamento mais de perto com relação à saúde dos olhos.
Leia a seguir as dicas para manter o cuidado com os olhos do pet!
As doenças oculares podem manifestar-se desde o nascimento do pet (chamadas de congênitas), em idades precoces (em um animal jovem) ou surgir apenas na idade mais madura do peludo. Por isso, é sempre importante manter o cuidado preventivo com os olhos. Além de estar sempre atento ao estado geral do animal, ao notar qualquer alteração na região dos olhos, o tutor deve levá-lo para um exame oftalmológico.
Os primeiros sinais que indicam que algo não vai bem com os olhos dos pets são o desconforto (o pet pode ficar com os olhos mais fechados), apatia e coceira na região. Por isso, durante as visitas de rotina, é importante que o veterinário avalie a acuidade visual do animal, observando se o animal apresenta algum tipo de dificuldade em localizar objetos ou subir e descer escadas.
Além disso, é recomendado realizar um check-up oftalmológico anualmente. Inclui o exame detalhado da superfície ocular, pálpebras, conjuntiva e anexos, com o auxílio de lupa e lanterna. Às vezes até a realização de testes específicos como o de Schirmer e fluoresceína, além da mensuração da pressão intraocular (PIO) e oftalmoscopia direta ou indireta.
Para prevenir as lesões oculares, alguns cuidados são recomendados por especialistas. Em especial, nos animais braquicefálicos (de focinho curto), que apresentam uma órbita ocular mais rasa e larga. A orientação é que a limpeza da região dos olhos seja feita diariamente com água mineral ou filtrada e uma gaze, para a remoção de secreções e sujidades.
Também é importante cuidar dos olhos na hora do banho do pet, não deixando o shampoo cair em seus olhos. Além disso, deixar os olhos do pet sempre visíveis ajuda a detectar lesões. Por isso, pode ser necessária uma tosa na “franja”. A hidratação diária com colírios, principalmente quando os pets são expostos ao ar condicionado, também pode ser recomendada.
Saiba mais sobre as enfermidades que mais comumente acometem os olhos dos cães e gatos:
Ceratoconjuntivite seca: olho seco (inflamação simultânea da córnea e da conjuntiva), que acomete cães adultos ou idosos, de qualquer raça ou gênero. Remelas persistentes e com consistência de muco podem ser um sintoma dessa doença que é uma afecção onde o componente aquoso da lágrima torna-se insuficiente em quantidade e qualidade, o que leva à formação de uma secreção viscosa persistente, muitas vezes com aspecto esverdeado ou crostoso.
Glaucoma: tem relação direta com a herança genética. Nesses casos, a orientação é evitar que o animal gere descendentes caso esteja em reprodução. O glaucoma também pode ser secundário a outras doenças que causam a inflamação crônica. Como as causadas por carrapatos (erliquiose e babesiose).
Prolapso do globo ocular: comum nos cães braquicefálicos, por apresentarem uma maior exposição do globo ocular. O olho ‘desencaixa’ da órbita e fica projetado para frente no caso de traumas.
Ceratoconjuntivite em felinos: pode vir associada ao complexo respiratório felino (CRF). É causada por um conjunto de agentes infecciosos como herpesvírus tipo 1, calicivírus e clamídia. Os sintomas variam de espirros, secreção nasal e ocular purulenta, conjuntivite com edema e protrusão (deslocamento) de terceira pálpebra. Além de úlceras em cavidade oral.
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