O medo do coronavírus humano tomou conta do mundo inteiro e muitos tutores passaram a se preocupar com a possibilidade dos seus pets também serem infectados pelo COVID-19. No entanto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "não há evidências de que animais que fazem companhia ou animais de estimação, como gatos e cães, tenham sido infectados ou possam espalhar o vírus que causa o COVID-19".
Esta é uma notícia que tranquiliza a todos nós em relação aos nossos peludos. Apesar disso, é importante manter cuidado com o coronavírus humano e também entender a relação da doença com os animais. Por isso, destacamos alguns pontos importantes sobre essa enfermidade, que você precisa saber!
Coronavírus humano (COVID-19)
COVID-19 é uma doença respiratória nova que foi identificada pela primeira vez em Wuham (China) e a transmissão se dá principalmente de pessoa para pessoa. Para entender melhor, assista esse vídeo!
[embed]https://youtu.be/9Z70QF8OMZQ[/embed] Sintomas: tosse, febre alta, falta de ar, insuficiência respiratória aguda. Os sintomas podem aparecer de 1 a 12 dias após exposição ao vírus.
Pelo contato pessoal próximo com pessoas infectadas ou por meio de tosse ou espirro de pessoas infectadas. Ao tocar objetos ou superfícies contaminadas e em seguida, tocar o rosto.
A principal maneira pela qual a doença se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo. O risco de contrair COVID-19 de alguém sem sintomas é muito baixo. No entanto, muitas pessoas com COVID-19 têm apenas sintomas leves – particularmente nos estágios iniciais da doença. Portanto, é possível pegar o COVID-19 de alguém que tenha, por exemplo, apenas uma tosse leve e não se sinta mal. A OMS está avaliando pesquisas em andamento sobre o período de transmissão do COVID-19 e continuará a compartilhar descobertas atualizadas.
Ainda não. Até o momento, não há vacina nem medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar o COVID-2019 no Brasil. As pessoas infectadas devem receber cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera graças aos cuidados de suporte.
Atualmente, estão sendo investigadas possíveis vacinas e alguns tratamentos medicamentosos específicos, com testes através de ensaios clínicos. A OMS está coordenando esforços para desenvolver vacinas e medicamentos para prevenir e tratar o COVID-19.
As maneiras mais eficazes de proteger a si e aos outros contra o COVID-19 são limpar frequentemente as mãos, cobrir a tosse com a parte interior do cotovelo ou lenço e manter uma distância de pelo menos 1 metro das pessoas que estão tossindo ou espirrando.
A maioria das pessoas infectadas experimenta uma doença leve e se recupera, mas pode ser mais grave para outras pessoas. Mantenha-se informado sobre os últimos desenvolvimentos a respeito do COVID-19 e faça o seguinte para cuidar da sua saúde e proteger a dos outros:
• Lave as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool, para matar vírus que podem estar nas suas mãos.
• Mantenha pelo menos 1 metro de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. Quando alguém tosse ou espirra, pulveriza pequenas gotas líquidas do nariz ou da boca, que podem conter vírus.
• Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem ser infectadas por carregar o vírus. Uma vez contaminadas, as mãos podem transferir o vírus para a pessoa, deixando-a doente.
• Certifique-se de que você e as pessoas ao seu redor seguem uma boa higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou lenço quando tossir ou espirrar. Gotículas espalham vírus. Ao seguir uma boa higiene respiratória, você também protege as pessoas ao seu redor.
• Fique em casa se não se sentir bem. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Siga as instruções da sua autoridade sanitária nacional ou local, porque elas sempre terão as informações mais atualizadas.
• Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para as áreas afetadas por coronavírus. Áreas afetadas são países, áreas, províncias ou cidades onde há transmissão contínua -- não áreas com apenas casos importados.
• Os viajantes que retornam das áreas afetadas devem monitorar seus sintomas por 14 dias e seguir os protocolos nacionais dos países receptores; e se ocorrerem sintomas, devem entrar em contato com um médico e informar sobre o histórico de viagem e os sintomas.
Uma série de investigações detalhadas descobriram que o SARS-CoV foi transmitido de civetas para humanos na China em 2002 e o MERS-CoV de camelos dromedários para humanos na Arábia Saudita em 2012. Vários coronavírus conhecidos infectam em animais, mas não humanos. À medida que a vigilância melhora no mundo, é provável que mais coronavírus sejam identificados.
Coronavírus nos animais
Enquanto mais casos da doença estão sendo relatados em outros países, a fonte exata do surto ainda não é conhecida. Atualmente, não há evidências sugerindo um hospedeiro animal específico como reservatório de vírus e outras investigações estão em andamento. Os coronavírus pertencem à família Coronaviridae. Os alfa e beta coronavírus geralmente infectam mamíferos, enquanto os gama e delta coronavírus geralmente infectam pássaros e peixes. O coronavírus canino pode causar diarreia leve e o coronavírus felino peritonite infecciosa felina (PIF) e ambos são alfa-coronavírus. Esses coronavírus não estão associados ao atual surto de coronavírus.
Atualmente, existem evidências limitadas de que animais de estimação (cães e gatos) possam ser infectados pelo SARS-Cov-2, e não existem evidências de que cães e gatos possam ser uma fonte de transmissão para outros animais ou humanos. Esta é uma situação em rápida evolução e as informações serão atualizadas à medida que estiverem disponíveis.
O CDC recomenda o seguinte: “Você deve restringir o contato com animais de estimação e outros animais enquanto estiver doente com a COVID-19, assim como faria com outras pessoas. Embora não tenha havido relatos de animais de estimação ou outros animais adoecendo com a COVID-19, ainda é recomendável que pessoas doentes com a COVID-19 limitem o contato com animais, até que mais
informações sejam conhecidas sobre o vírus. Quando possível, peça a outro membro da sua família que cuide dos seus animais enquanto estiver doente. Se você está doente com a COVID-19, evite o contato com seu animal de estimação, incluindo acariciar, aconchegar-se, ser beijado ou lambido e compartilhar alimentos. Se você precisar cuidar do seu animal de estimação ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com os animais e use uma máscara facial.
Embora ainda não tenhamos certeza, existem evidências limitadas de que animais de estimação possam ser infectados ou transmitir o SARS-Cov-2. Também não existem evidências de que eles possam adoecer por uma infecção com este novo coronavírus. Além disso, atualmente não há evidências de que animais de estimação possam ser uma fonte de infecção para as pessoas. Esta é uma situação em rápida evolução e as informações serão atualizadas à medida que estiverem disponíveis.
Atualmente existem evidências limitadas de que animais de estimação possam ser infectados com esse novo coronavírus. Embora não tenha havido relatos de animais de estimação ou outros animais adoecendo com a COVID-19, até que saibamos mais, evite o contato com animais com os quais você não está familiarizado, e sempre lave as mãos antes e depois de interagir com os animais. Se você está doente com a COVID-19, evite o contato com animais em sua casa, incluindo acariciar, aconchegar, ser beijado ou lambido e compartilhar alimentos. Se você precisar cuidar do seu animal de estimação ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com os animais e use uma máscara facial. Esta é uma situação em rápida evolução e as informações serão atualizadas à medida que estiverem disponíveis.