5 problemas na pele ou pelos dos cães que podem ser agravados no verão

O verão chegou e é uma época muito boa para passear, viajar e passar mais tempo com o seu pet. No entanto, alguns cuidados são essenciais para que seu pet esteja sempre saudável e protegido. 

A pele e a pelagem dos cachorros podem ser muito afetados nessa época - seja por doenças, parasitas ou até pelo sol. Por isso, é importante entender quais são os riscos para o cão para poder evitá-los.

Leia a seguir!

 

1 - Picadas de parasitas - DAPE

O aumento da umidade no verão ajuda a proliferar insetos e outros bichinhos que podem incomodar o seu pet e causar dor e coceira devido às picadas. Por isso, garanta que seu cachorro esteja adequadamente protegido contra pulgas e carrapatos.

No verão é comum que alguns cachorros sofram com infestações de pulgas. Os parasitas estão presentes em ambientes que os peludos frequentam como praças, pet shops e até na nossa casa. 

A dermatite ocorre devido a uma reação causada pela picada de pulgas. Ao picar a pele do animal, estes parasitas inoculam substâncias alergênicas através da pele. Os sintomas são coceira intensa na região e lesões de pele. 

Para sanar o problema, primeiro deve ser realizado o tratamento ambiental, retirando os parasitas e ovos do ambiente. Paralelamente, recomenda-se  o uso de antipulgas. Pode ser necessário um tratamento com antialérgicos e até antibióticos, no caso de haver alguma infecção secundária. Por isso consulte sempre um médico veterinário.

 

2 - Queimaduras solares

Os cães e gatos de pele clara e sensível, albinos, com pouco pêlo e ainda aqueles que passam muito tempo expostos ao sol precisam de cuidados especiais.

Assim como os humanos, os pets são muito sensíveis aos raios UVB e UVA emitidos pelo sol. A exposição excessiva pode levar ao aparecimento de queimaduras solares no focinho, nas patas e nas orelhas. Nos casos mais graves, os pets podem ter câncer de pele.

O protetor solar auxilia na prevenção do aparecimento de doenças causadas pela exposição excessiva ao sol. Deve-se aplicar o protetor específico para pets 30 minutos antes do peludo sair ao sol em partes do corpo sem pelo, como focinho, orelhas, barriga e patas. É importante reaplicar a cada duas horas. Isso vale para os passeios na rua, na praia ou quando o peludo está relaxando no quintal.

Uma orientação importante é evitar a exposição do animal ao sol entre 10 e 16 horas. Assim, os passeios devem ser feitos no início da manhã e ao final da tarde.

 

3 - Excesso de banhos

Devido à convivência tão próxima com seus tutores, os banhos são uma realidade na rotina dos animais de companhia. No entanto, deve-se levar em conta que a frequência muito alta de banhos pode prejudicar a saúde da pele e trazer problemas ao pet. 

Com exceção de banhos terapêuticos, indicados pelo médico veterinário para tratamento, uma frequência aceitável é a de intervalos quinzenais. Além de ser importante para higiene do peludo, o banho é uma forma de carinho. O uso de produtos específicos para animais também é indicado, já que a pele deles não é igual à nossa (o pH é diferente) e, portanto, pode sofrer irritações com o uso de produtos para seres humanos.

 

4 - Dermatites psicogênicas

O comportamento que alguns cães têm de lamber a pata insistentemente pode ser por uma dermatite alérgica, fúngica, bacteriana ou por estresse.

No caso de estresse, é chamada de dermatite psicogênica. O final do ano e as férias (quando muitos tutores viajam) podem ser momentos de maior ansiedade para os pets. Por isso, essa "mania" pode ser agravada nesta época, devido a ausência do tutor, mudança de rotina e de ambiente, etc.

 

5 - Alopecia pós raspado

É a perda de pelos ou falta de crescimento, que ocorre após o cão ser tosado. Comum em raças como Spitz Alemão, Husky Siberiano, Chow Chow, Pastor Alemão, entre outros - e no verão, a frequência de tosas pode aumentar por causa do calor. Os pelos não voltam a crescer nas áreas raspadas. 

 

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