Uma das reclamações mais recorrentes de donos de pets atualmente é sobre a dificuldade que têm em deixar os peludos sozinhos. Saiba que isso é uma situação muito recorrente já que, cada vez mais, temos menos tempo para dedicar aos nossos melhores amigos no dia a dia. Cães que passam muito tempo sozinhos em casa, enquanto os tutores estão trabalhando, podem desenvolver vários transtornos por sofrerem de ansiedade de separação. A Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS) é um problema que pode ocorrer em qualquer cão. Alguns especialistas em comportamento animal afirmam que pets que moram com apenas uma pessoa tem duas vezes mais chances de desenvolver o problema.
Geralmente, os mais afetados são os cachorros agitados e ativos que acostumam, desde cedo, seguir o tutor por todo lado e são estimulados a estar sempre por perto. Isso, aliado a falta de estímulos e atividades diárias – passeios, exercícios e brincadeiras – pode fazer o seu melhor amigo desenvolver uma série de comportamentos que nenhum dono sabe bem como lidar.
Os cães, por natureza, têm uma necessidade imensa de estar perto da matilha. Com a domesticação da espécie, os cachorros passaram a conviver mais próximos aos humanos. Eles nos consideram parte do bando e precisam de nós para se sentirem protegidos, garantir o alimento e abrigo.
Por isso, os pets acostumados desde cedo a receber atenção e carinho todo o tempo, podem sentir um “vazio” quando sozinhos. Essa solidão, associada a falta de estímulos mentais e físicos, pode ser o gatilho para uma série de comportamentos como: - Latidos, choros e agitação excessivos - Xixi fora do lugar - Destruição de móveis e objetos - Lambedura das patas - Tremores - Mordedura do rabo - Raspar a porta Por muitas vezes entendido como um mau comportamento, este transtorno causado pela ansiedade de separação em cães pode não ser resolvido de uma forma simples. Broncas e punições, nestes casos, não são recomendadas. Em vez de resolver o problema, você pode acabar estimulando o pet a desenvolver outros transtornos. Por isso, vale muito a pena ficar atento aos sinais e prevenir o seu mascote.
A primeira atitude que o tutor deve tomar é estar sempre atento ao comportamento do pet quando ele fica sozinho. Manter uma rotina saudável, com alimentação natural, prática de exercícios físicos e passeios também é fundamental. O excesso de energia acumulada é também uma das principais causas da Síndrome de Ansiedade de Separação. Estimular o peludo mentalmente também é importante. Brinquedos e brincadeiras que imponham desafios ao cão são muito bem recomendados por especialistas em comportamento animal. Vale a pena exercitar desde cedo a independência do peludo. Desde filhote, o cão deve aprender a ficar sozinho, mesmo quando você está em casa. Isso fará com ele entenda que estar sozinho não é o fim do mundo. Se você ainda não colocou em prática estas lições, não deixe que os primeiros problemas apareçam para começar. E para te ajudar ainda mais, nós criamos um super infográfico para você com 5 dicas para acalmar a ansiedade do seu pet! E lembre-se: nunca é tarde para educar o seu melhor amigo!