4 pontos para entender a obesidade em cães

Um levantamento da Association for Pet Obesity Prevention, de 2014, revelou que 63% dos cães estão acima do peso nos Estados Unidos. Destes, 18% dos cães são obesos considerados obesos. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV), um estudo publicado em 2002 revelou que a obesidade acomete cerca de 17% na população de cães estudados (foram pesquisados 50 cães obesos, de faixas etárias e raças variadas). Além disso, verificou-se que 22% dos animais não realizavam nenhuma atividade física. Sendo que 46% deles foram considerados moderadamente preguiçosos e 56% destes animais apresentaram um comportamento alimentar voraz ou guloso.  

Mas quando um cão é considerado obeso?

De acordo com a ABEV, a obesidade é definida como "uma doença de origem multifatorial, que leva ao acúmulo exagerado de tecido adiposo no organismo animal, com prejuízo das funções fisiológicas".  Assim, o ganho de peso, decorrente do excesso de gordura corpórea, está sempre associado a um aumento da ingestão alimentar e/ou a uma redução do gasto energético, o que resulta em um balanço metabólico positivo. Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento do excesso de peso em cachorros. Leia a seguir sobre os 4 pontos para entender a obesidade em cães:  

1- Dietas hipercalóricas

A alimentação inadequada e o excesso de alimento são fatores que contribuem para o ganho de peso dos cães. Isso quer dizer que cachorros que têm acesso a petiscos, comida à vontade ou compartilham da refeição dos tutores têm maior chance de serem obesos.  

2 - Doenças associadas à obesidade

Algumas doenças endócrinas podem predispor ao ganho de peso. Entenda: Diabetes mellitus: ocorre devido à produção insuficiente de insulina pelo pâncreas dos cães. A insulina é o hormônio responsável por permitir a entrada de glicose (açúcar) nas células do corpo, para ser transformada em “energia” para o organismo. Quando isso não acontece, ocorre o acúmulo de glicose no sangue, conhecido como hiperglicemia. Assim, o organismo tem a necessidade de eliminar o açúcar pela urina, aumentando a quantidade de urina produzida. Consequentemente, os cães sentem mais sede e bebem muita água. Além desses, os sinais clínicos comuns são: alta produção de urina, aumento do apetite e perda de peso. Outra consequência comum do diabetes mellitus no cão é a perda da visão pela ocorrência de catarata. Hipotireoidismo: é causada pela diminuição na produção de hormônios pela glândula tireóide (T3 e T4), que controlam diversos processos metabólicos no organismo. Na ausência desses hormônios, todo o metabolismo do cão fica prejudicado, como se estivesse mais lento. Os sinais clínicos mais comuns são ganho de peso, prostração, apatia, sonolência e alterações de pele, como infecções recorrentes, falhas no pelo e seborreia. Além disso, o pet pode apresentar dificuldades reprodutivas, alterações cardiológicas e neurológicas. Hiperadrenocorticismo: conhecido como Síndrome de Cushing, ocorre pelo excesso da produção do hormônio cortisol pelas glândulas adrenais.  Assim, o excesso do hormônio na circulação sanguínea provoca sintomas como sede em excesso, alta produção de urina, aumento do apetite com consequente de ganho de peso e da circunferência abdominal, alterações de pele como falhas do pelo, infecções recorrentes de pele ou trato urinário, pressão alta, trombose, alterações neurológicas, entre outros.  

3- Falta de exercícios físicos

Cães sedentários e que vivem indoor tendem a ganhar mais peso. Gastar energia ajuda a evitar que os cães fiquem obesos. Se o seu já está gordinho, leve-o para passeios diários.  

4- Relação com o tutor

O forte vínculo emocional entre os tutores e seus animais de estimação pode ser parte do problema. Muitos tutores expressam carinho por meio da alimentação, o que pode facilmente levar o pet a consumir mais calorias do que ele precisa.  

Garcínia cambogia para ajudar na perda de peso do cão

Cada vez mais conhecida em meio aos produtos naturais para os cães, a garcínia também é recomendada para o tratamento da obesidade. Um dos maiores benefícios da garcínia é ajudar no controle do apetite e, assim, funciona como um facilitador no combate à obesidade e em tratamentos para redução de peso. Trata-se de uma planta que dá frutinhos verdes ou amarelados, de nome científico Garcínia gummi-gutta. Também é conhecida como Malabar tamarind e Brindleberry. É mais comumente cultivada na Ásia, principalmente na Índia e a frutinha cresce numa árvore de pequeno a médio porte. – Ajuda a diminuir a absorção de gorduras por meio da inibição da enzima citrato-liase, que reduz os níveis de colesterol (LDL) e triglicérides. – Auxilia no aumento dos níveis de serotonina, hormônio que regula o apetite, a saciedade e o bem-estar. – Sua casca ainda é rica em fibras benéficas para o organismo. – Os frutos da garcínia cambogia possuem na casca o ácido hidroxicítrico (HCA), que é responsável por estimular o metabolismo de carboidratos e dos ácidos graxos.  Isso porque o HCA, por meio do bloqueio uma enzima, impede a formação de parte dos ácidos graxos, diminuindo a conversão dos açúcares em futuras “gorduras”.  

Onde encontrar a Garcínia cambogia?

Para os cães e gatos obesos ou com sobrepeso, é recomendado que a garcínia seja oferecida em forma de suplementos veterinários. Isso porque as formulações feitas especificamente para os pets são mais seguras do que as humanas que podem ter concentrações muito elevadas do ingrediente.   Saiba mais sobre a Fórmula FIT, da Botica Pets, que traz a quantidade ideal de garcínia para a saúde do seu pet!

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